terça-feira, 26 de maio de 2020

Precisamos falar sobre câncer de boca!


O CEC é o mais comum, abrangendo 90% dos casos de câncer de boca.
No início, pode surgir como uma lesão ulcerada, parecida com uma afta, mas sem dor. Porém, não cicatriza e persiste por mais de 15 dias.
Conforme cresce, adquire esse aspecto de lesão ulcerada profunda, com bordos elevados e endurecidos, partes necróticas e outras sangrantes. Nesse ponto, já está atingindo camadas mais profundas do tecido, podendo provocar dor, deixando a região endurecida, de difícil  mobilidade. Dependendo da localização, pode provocar trismo e parestesia.
Nesse caso, é um paciente do sexo masculino, com mais de 50 anos de idade, fumante de longa data e consumidor de bebida alcoólica. Clássico? Sim! Mas nem sempre é assim... temos pacientes jovens, que nunca fumaram, com câncer de boca.
Vamos falar mais sobre isso?
Espero vocês quarta-feira, dia 27/05, às 17h, para discutirmos a importância do diagnóstico precoce do câncer de boca. Inscreva-se no @lacbefase.
Nesse caso clínico, o paciente me procurou com essa lesão, com histórico de 90 dias de evolução. Mas certamente ele apresentou sinais antes disso, que não foram identificados corretamente e por isso ele teve diagnóstico tardio.
A maioria dos casos de câncer de boca no Brasil tem estadiamento avançado. Vamos tentar mudar essa estatística?
Precisamos falar sobre isso! Espero vocês quarta!

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