terça-feira, 28 de julho de 2020

Câncer de boca: diagnóstico precoce X diagnóstico tardio

😷 Na primeira foto, um paciente com câncer de boca (CEC) com diagnóstico tardio, que após quimiorradioterapia teve recidiva do câncer e precisou ser submetido a uma hemimandibulectomia, tendo sobrevida inferior a 12 meses após o diagnóstico, com muito sofrimento.
😷 Na foto 2, um paciente de câncer de boca cuja dentista fez uma biópsia imediatamente ao perceber uma lesão que não cicatrizou por mais de 15 dias, na região retromolar. Resultado: cura! Está muito bem, 5 anos após seu tratamento.
😷 No Brasil, mais de 80% dos casos de câncer de boca são diagnosticados em estágio avançado.
😷 Sabemos que a causa é multifatorial e vai desde a demora na procura do atendimento, pelo paciente (seja pela falta de sintomas iniciais, por medo do diagnóstico ou vergonha), passando pela demora em chegar ao diagnóstico (o paciente é avaliado por vários profissionais de saúde até que alguém o diagnostique) e termina com a demora em conseguir iniciar o tratamento antineoplásico (devido às filas para tratamento nos serviços de saúde, liberação por convênios, demora nas etapas de preparação para os tratamentos oncológicos).
😷 Isso precisa mudar! Como podemos ajudar? Nas três esferas citadas!
👉🏻 Podemos ajudar a fazer com que o paciente chegue mais rápido ao diagnóstico através da sua orientação, por medidas individuais e coletivas (campanhas educativas, busca ativa de lesões orais, conscientização para consultas odontológicas semestrais independente de sintomas).
👉🏻 Podemos ser o primeiro profissional que ele consulta com uma lesão oral, fazendo imediatamente uma biópsia e chegando ao diagnóstico precoce do câncer e o encaminhando rapidamente ao tratamento médico.
👉🏻 E podemos ajudar na terceira etiologia, quando recebemos o paciente com câncer e o preparamos com rapidez para iniciar a terapia oncológica.
👉🏻 Vamos mudar essa estatística quando examinarmos as mucosas orais do paciente ANTES DE TODO PROCEDIMENTO ODONTOLÓGICO, PROCURANDO POR ALTERAÇÕES. E diante de uma lesão oral, fizermos o diagnóstico ou tivermos na equipe alguém que o faça.
👉🏻 Só vamos mudar quando formos capazes de ver essa lesão inicial do @estomatopato, mostrada na foto 3, mesmo antes do paciente saber que a tem.
😷 Vamos mudar a estatística? Depende de todos nós!











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