Desde que criei o blog eu sempre quis divulgar as histórias das pessoas que vencem o câncer. Por isso resolvi fazer um canal para publicar essas histórias, que chamei de "Eu me curei!". Vocês podem acessar os vídeos aqui pelo blog diretamente na sessão do "Eu me curei", ou então pela nossa fan page. É muito emocionante e motivador! Aproveitem! Compartilhem! Isso motiva a outras pessoas que estão passando pela doença e ajuda a divulgar a ideia de que o câncer quando tratado no início pode ser curado, o que incentiva as medidas de prevenção.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Estou de volta!
Quando eu resolvi iniciar o blog minha intenção era divulgar informações sobre o tratamento odontológico ao paciente oncológico. Há muitos anos, quando eu comecei nessa área, não havia muitos profissionais que atuavam na odonto-oncologia e havia muita dificuldade em obter material sobre esse tema, por isso resolvi colocar aqui informações básicas que pudessem ajudar tanto aos pacientes em tratamento oncológico quanto aos colegas que não sabiam como atender a esses pacientes. Eu não imaginei que o blog teria o alcance que teve. Desde que iniciei as publicações eu tive mais de 85 mil visitas ao blog e muitas pessoas me procuraram para questões de oncologia. Durante alguns anos eu parei de publicar postagens pela correria do atendimento diário, mas sempre consciente da importância do blog e pensando em retomar as publicações o quanto antes. E hoje, mesmo com a correria de atendimento às duas clínicas oncológicas onde trabalho e ao Hospital do Câncer de Londrina onde atendo, sinto que devo dedicar um tempo para atualizar o blog. Tenho também procurado sempre atualizar a fan page, pois hoje o Facebook tem um alcance maior e pode levar essa ajuda a outros lugares. É com grande alegria que nesses quase 20 anos de atendimento ao paciente oncológico eu tenho ajudado a responder a perguntas de pessoas de diversas cidades do Brasil e até de outros países. Já atendi cerca de três mil pacientes oncológicos e aprendi com cada um deles, não somente sobre oncologia mas muito sobre lições de vida que me ajudaram a ser quem eu sou. Por isso sou grata a cada um de vocês que me procuram e que me pedem ajuda, pela oportunidade de lhes trazer um pouco de qualidade de vida e pelo privilégio de aprender com vocês!
Tão maravilhoso quanto sair de férias é voltar ao trabalho quando se ama o que faz! ❤
#odontologiaoncológica #oncologiacomamor
#odontologiaoncológica #oncologiacomamor
Precisamos falar sobre Osteonecrose!
Falar sobre a Osteonecrose é extremamente necessário atualmente, já que essa é uma complicação que pode atingir não somente a pacientes oncológicos, mas também a qualquer paciente que faça uso de determinados medicamentos. Por isso eu sempre falo aos alunos nas minhas palestras e aulas que, independente da área odontológica que eles atuem, é preciso que estejam familiarizados com essa complicação. É preciso saber prevenir a osteonecrose e estar preparado para tratar essa complicação -ou ao menos encaminhar a alguém que saiba tratar o problema.
Nos pacientes oncológicos, a osteonecrose de maxilares pode ser provocada tanto pela radioterapia (quando realizada nas regiões de cabeça e pescoço) quanto por determinadas medicações prescritas para metástases ósseas, como drogas antirreabsortivas e bisfosfonatos. Atualmente já se sabe que drogas antiangiogênicas usadas em determinados tratamentos de câncer e corticóides em altas doses também podem provocar a complicação, principalmente quando associados aos bisfosfonatos. O problema é que alguns bisfosfonatos também têm sido prescritos, tanto na forma endovenosa quanto via oral, para tratamento de pacientes com osteopenia ou osteoporose, sem a devida orientação aos pacientes. Então você, colega dentista, sempre deve lembrar de perguntar ao seu paciente na anamnese se ele faz ou já fez uso de bisfosfonatos para tratamento dessas doenças, pois dependendo do tempo de uso isso pode contra-indicar a realização de implantes dentários, enxerto ósseo, exodontias e qualquer outra cirurgia odontológica que envolva manipulação óssea. O risco de desenvolver osteonecrose depende do tempo de uso das medicações, via de administração (via oral ou endovenosa), dose total e campo de radioterapia, entre outros fatores. É preciso conhecer a patologia para saber identificar o risco de cada paciente, para instituir medidas preventivas e monitoramento adequados a cada situação. O tratamento da osteonecrose é difícil e o resultado é imprevisível. Por isso a melhor medida ainda é a prevenção! Antes de iniciar o uso de bisfosfonatos para metástase óssea, para osteopenia ou osteoporose e ANTES de iniciar a radioterapia é necessário que o paciente passe por uma avaliação odontológica para preparação bucal.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
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