🏥E julho também é o mês de combate à complicação odontológica aguda mais debilitante do tratamento oncológico: a MUCOSITE.
😥Se você perguntar a um
paciente que teve mucosite durante seu tratamento de câncer qual foi o pior
momento, ele certamente irá relatar que foi “quando teve mucosite na boca e
garganta”.
😷A mucosite pode ser provocada
por alguns protocolos de quimioterapia, terapias alvo, imunoterapia,
radioterapia de cabeça e pescoço e condicionamento pré-transplante. Em cada uma
dessas situações ela é prevenida e tratada de forma diferente, de acordo com
cada paciente.
⚠️Ela começa com um leve
eritema e ardência nas mucosas orais, evoluindo para úlceras que podem se
tornar muito severas, impedindo a alimentação e hidratação do paciente por via
oral.
⚠️É uma complicação que
debilita física e emocionalmente o paciente (e toda a família), aumentando a
chance de infecções secundárias e sepse, já que as lesões são porta de entrada
para microrganismos, em pacientes que já estão com baixa imunidade e alterações
salivares, podendo levar a óbito, em casos mais graves.
💊Diversas terapias são
utilizadas em conjunto para prevenção e manejo da mucosite oral, sempre no
intuito de controlar a inflamação, diminuir a dor e acelerar a cicatrização
(laserterapia, benzidamina, crioterapia, corticoide tópicos, entre outras).
🎯A fotobiomodulação
(laserterapia) é sem dúvida uma terapia indispensável, com grandes efeitos
quando bem utilizada.
🦠Se houver infecção, a terapia
fotodinâmica antimicrobiana é indicada, em associação a outras terapias locais
e sistêmicas de controle da infecção.
🎓É
muito importante que seu manejo seja feito por um dentista capacitado, que
esteja inserido na equipe oncológica, tenha acesso ao prontuário dos pacientes
(e aos médicos), e tenha conhecimento sobre os protocolos utilizados no
tratamento do câncer, para assim conseguir planejar os cuidados mais adequados,
prevenido e controlando essa complicação, de forma INDIVIDUALIZADA.
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